sábado, 7 de março de 2015

A figueira e a videira não podem mentir

A FIGUEIRA E A VIDEIRA NÃO PODEM MENTIR
Habacuque 3:17; 1 Timóteo 3:15

INTRODUÇÃO:

I - A IGREJA NÃO MENTE, ELA PREGA O QUE VIVE E VIVE O QUE PREGA .
1 - Ela prega a verdade em Santidade. ( Ef. 4; )
2 - Prega o Amor vivendo em amor. ( Ef.4 ; ).
3 - Prega no Poder, vivendo em Espírito. (I Ts. 1:1-10).
4- Ela vive a Cristo e em Cristo e o demonstra pelos milagres.
5- Ela é multiplicadora, fazendo discípulos de todas asa nações.(Mat.28:19).
6- Ela anda na comunhão, na unidade, no partir do pão e persevera na doutrina dos apóstolos e nas orações. ( atos 2 : 41-47).

II - A MENTIRA NÃO SE AJUSTA À VIDA DE UM IGREJA DE CRISTO.
1 - No Entanto Uma igreja mente quando:

1) Deixa que a escassez a atinja. ( Miq. 6:14-15 ).

2) Deixa o Diabo roubar os seus bens. (Exp. Os Midianitas).

3 ) Deixa de dar os seus frutos. ( Hb 3:17; Jo 15; 1-8).

4) Perde a alegria de viver para o Senhor. ( V.18; sal.45;7; Fip. ).

5) Quando não se encontra fortalecida no Senhor. ( v.19; Gal. 6 ; 10 ).

6) Quando manqueja em vez de andar altaneiramente. ( vv. 19 ; Heb.12:12-13 

7) Quando Pará de orar e de ouvir a voz do Senhor. ( hab. 3: 1-2 ). NOTA: O peixe e a jumenta que ouviram a voz de Deus. ( Jonas ).

8) Quando Pará de pedir o avivamento. ( hab. 3 ; 2 ).
9) Quando deixa de contemplar a glória de Deus. (hab 3; 3 ; 2: 14 ).

10) Quando não entende a Visão, não escreve a visão, não vive a visão e não publica a visão. ( Hab. 2 ; 2- 3 ). Vide NOTA sobre a Visão Celular ).

11) Quando não se coloca na torre de vigia. ( hab. 2 : 1 + Num. 2 : ).

12) Quando não se cala e deixa o Senhor falar. ( hab. 2 : 20 ; sal. 46 : 10 ).

CONCLUSÃO: 

Quando uma igreja se cala perante o mundo, ela mente, se mente ela dá lugar ao Diabo. Quando diante de Deus ela se cala, o Senhor a exalta. Quando o Diabo tem brecha na vida de um crente e igreja ele provoca danos. A Bíblia diz que não devemos dar lugar ao Diabo. Vamos amados falarmos a verdade, vivermos a verdade em amor  assim entraremos na rota do crescimento. ( Ef. 4 ; 11 - 16 ), na rota do sobrenatural, amém!

A figueira murcha

A FIGUEIRA MURCHA
MATEUS 21.17-20

Esta figueira traz para nós várias lições solenes. É um grito de condenação à nação judaica, às igrejas estéreis e aos crentes sem frutos

I. Há no mundo casos de profissão promissora, porém infrutífera

a)  Pessoas As envolvidas neles superam, em muito, tantas outras - Elas nos impressionam pela conversa, pelos modos . São loquazes na conversa, profundos na especulação teológica.

b)  Tais pessoas parecem desafiar as estações do ano  - A figueira produz os frutos antes das folhas. Certas pessoas parecem muito adiantadas em comparação com as pessoas ao seu redor, mas é só fachada, só aparência.

c)  Tais pessoas ultrapassam a regra comum do crescimento  -  A regra primeiro figo, depois folha. Essas pessoas professam, proclamam o fruto, mas não o possuem.

d)  Tais pessoas usualmente atraem a atenção dos outros - Segundo Mc 11.14 Nosso Senhor viu de longe essa árvore. As demais árvores ainda não tinham folha. Essa árvore era a única que estava em destaque. Essas pessoas não têm nenhuma modéstia, tocam trombetas e anunciam frutos que não possuem.

e)  Tais pessoas não somente atraem o olhar, como também freqüentemente atraem o convívio de homens bons - Jesus e os discípulos foram até a figueira. Ela os atraiu. Existem pessoas que fascinam outras pela sua super-espiritualidade de trombeteiam. Parecem ser piedosos, fervorosos, mas é só folhas.

II. Essas pessoas serão inspecionadas pelo Rei Jesus
a)  Ele procurará fruto  - Ele perscruta profundamente a nossa vida para ver se tem fruto, alguma fé genuína, algum amor verdadeiro, algum fervor na oração. Se ele não ver frutos não ficará satisfeito.

b)  Jesus tem o direito de esperar fruto quando Ele vem procurá-lo  - Ele tinha direito de encontrar fruto porque o fruto aparece primeiro, depois as folhas. Aquela árvore estava fazendo propagando de algo que ela não possuía. Jesus tem encontrado fruto em você? Conforme João 15.8  o Pai é glorificado quando produzimos muito fruto e essa é a prova de que somos discípulos de Jesus.
c)  Fruto e o que o Senhor deseja ardentemente  - Jesus teve fome. Ele procurava fruto e não folhas. Ele não se satisfaz com folhas. Ele sente necessidade de sermos santos.

d)  Quando Jesus se aproxima de uma alma Ele se aproxima com discernimento agudo - Dele não se zomba. A Ele não podemos enganar. Já pensei ser figo aquilo que não passava de folha. Mas Jesus não comete engano. Ele não julga segundo a aparência.

III. O Resultado da vinda de Cristo será terrível para quem fez uma profissão fervente, mas sem fruto

a)  Onde deveria achar fruto, achou somente folhas - Se eu professo a fé sem a possuir não se trata de uma mentira? Se eu professo arrependimento sem tê-lo não é uma mentira? Se eu participo de ceia, mas estou em pecado e não amo aos meus irmãos não é isso uma mentira? A profissão de fé sem a graça divina é a pompa funerária de uma alma morta.

b)  Jesus condenou a árvore infrutífera - Jesus não apenas a amaldiçoou, ela já era uma maldição. Ela não servia para o revigoramento de ninguém.


c)  Ele pronunciou a sentença contra ela - A sentença foi fica como está, estéril, sem fruto. Continue sem a graça. Jesus dirá no dia final APARTAI-VOS para aqueles que viveram a vida toda apartados. Continue o imundo sendo imundo. 

Como Deus recebe o filho que estava morto

COMO DEUS RECEBE O FILHO QUE ESTAVA MORTO

Lucas 15.11-24

I. COM UM BEIJO

1. Aquele beijo dizia: Nunca deixei de te amar!
2. Aquele beijo dizia: Perdôo-te completamente
3. Aquele beijo dizia: Ficarás para sempre comigo
4. Aquele beijo dizia: Vamos começar tudo de novo!

II. COM A MELHOR ROUPA

1. Aquela roupa dizia: Quero que sintas prazer!
2. Aquela roupa dizia: Quero que te sintas seguro
3. Aquela roupa dizia: Quero que te sintas transformado
4. Aquela roupa dizia: Quero que te sintas vitorioso!

III. COM UM ANEL NO DEDO

1. Aquele Anel dizia: Meu compromisso contigo se renova
2. Aquele Anel dizia: Quero que tenhas sucesso (formatura)
3. Aquele Anel dizia: Nossa comunhão volta a ser a mesma
4. Aquele Anel dizia: Que voltes a sentir autoridade

IV. COM SANDÁLIAS NOS PÉS

1. Aquelas sandálias diziam: Estas protegido dos espinhos da floresta
2. Aquelas sandálias diziam: Estás protegido do calor da estrada
3. Aquelas Sandálias diziam: Voltas a sentir-se confortável e seguro
4. Aquelas sandálias diziam: Quero que te sintas livre para caminhar!

Revestindo-se de poder

REVESTINDO-SE DE PODER
Lucas 24.49


Introdução: O Pentecoste tem 3 características históricas:

- Um Movimento de Santidade
- Um Movimento de Sabedoria
- Um Movimento de Poder

1. O PODER PERTENCE A DEUS, Sl 62.11

2. PODER É UM DOS 3 ELEMENTOS PRIVATIVOS DA DIVINDADE SEGUNDO MATEUS 6.9

3. CRISTO PROMETEU-NOS PODER, AO DESCER SOBRE NÓS O ESPÍRITO SANTO, ATOS 1.8

4. PRIMEIRO DEVEMOS VIR A JESUS. DEPOIS DEVEMOS FICAR EM JERUSALÉM, A FIM DE SERMOS REVESTIDOS DE DE PODER, LC 24.49

5. O SIGNIFICADO BÍBLICO DE PODER:
· AUTORIDADE SOBRENATURAL, AT 3
· HABILIDADE SOBRENATURAL AT 2
· CORAGEM SOBRENATURAL, AT 4

6. O PODER NÃO É APENAS PARA SER POSSUÍDO, MAS TAMBÉM PARA SER DEMONSTRADO , I Co 2.
· PODER PARA PREGAR
· PODER PARA OPERAR MARAVILHAS
· PODER PARA SOFRER
· PODER EXECUTAR A OBRA DE DEUS
· PODER PARA VENCER SATANÁS

Conclusão: Habilite-se HOJE MESMO para receber esse poder

O pecado de Acã

O PECADO DE ACÃ

Texto: Gn.9.20-29

Introdução: Noé bebeu vinho, embriagou-se e ficou nu na sua tenda. Seu filho,
Cão, viu o pai nu e, ao invés de cobri-lo, levou o fato ao conhecimento dos irmãos.

1- Os pais precisam ser respeitados, embora não sejam perfeitos (Êx.2012).

2- Cão deveria cobrir a nudez do pai (Is.58.6-7).
Os filhos devem ajudar os pais. Se vemos qualquer pessoa em situação difícil,
devemos ajudar, quando possível, estando atentos para não cairmos em ciladas.
Os irmãos na fé e os familiares devem ter preferência e especial atenção no sentido
de serem ajudados. Para isso existe a família natural e espiritual: ajuda mútua
(I Tm.5.8; Gal.6.2,3,5,7-10).

3- Cão não deveria expor a nudez do pai diante dos irmãos.
Aquele filho, além de não ajudar o pai, ainda anunciou sua vergonha.
Cão cometeu o pecado da maledicência. É o que acontece quando, sabendo do pecado ou do defeito do irmão, não ajudamos e ainda levamos o fato ao conhecimento de outras pessoas.
Assim, promovemos a desonra.

Conclusão: Cão foi amaldiçoado. Os filhos rebeldes recebem maldição.
Os filhos obedientes recebem a bênção de Deus.

Esperança para o aflito

ESPERANÇA PARA O AFLITO
Lucas 8.40-42; 49-56.

INTRODUÇÃO


I. O DESESPERO DE JAIRO COM A SITUAÇÃO
Jairo buscou a Jesus porque a situação era de urgência.
Jairo teve que superar dois obstáculos para ir a Jesus:
1. O Status.
2. Oposição Social.

II. A HUMILDADE DE JAIRO DIANTE DE JESUS CRISTO – (vv. 41-42).
* Jairo se humilha.
* Jairo persevera.
* Jairo clama ao Senhor.

III. JESUS RECOMPENSA A FÉ DE JAIRO – (vv. 49-56).
* Jesus se importa com a nossa dor.
“Não temas, crê somente” (v. 50).
“Não chore; não está morta, mas dorme” (v. 52).
(Tiago 2.26)
(II Coríntios 5.8)
(Filipenses 1.20-23)
(I Coríntios 15.51-58)

* Jesus é o Senhor de supremo poder. “Levanta-te, menina” (v. 54).

* Nada pode frustrar os planos de Deus.

* Não precisamos ficar com receio de más notícias – (v. 49): “Estando ele
ainda falando, chegou um dos do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha
já está morta, não incomodes o Mestre”.
“Não temas; crê somente, e será salva”.
“Se creres verás a glória de Deus”.
(Hebreus 2.15).

* Com Cristo conosco tudo vai muito bem e não precisamos nos
impressionar com a aparente situação de miséria e de morte.

* Quem disse que a morte tem a última palavra? .
(v. 54-55): “Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou,
dizendo: Levanta-te, menina”. E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou;
e Jesus mandou que lhe dessem de comer”.

* Jesus transforma a tristeza em alegria. (v. 56).

CONCLUSÃO
Jesus é a nossa única esperança.
A bênção é conforme a medida da fé. Se queremos as bênçãos de Deus,
nossa fé tem de ser de todo o coração.

Para alcançar misericórdia

PARA ALCANÇAR A MISERICÓRDIA
Provérbios. 28:13

“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”

Esse texto mostra o contraste que existe no que da existência humana, ele mostra o porquê de muita das vezes não alcançarmos o que desejamos e por conta disso vivemos como que em perene dificuldades.

Primeiro  ele diz que o que encobre, o que esconde, o que camufla, o que disfarça, o que dá outro tom as suas transgressões.
A gente precisa entender o que vem a ser transgressão. É o ato de violar, de fazer ao contrario, de se rebelar contra tudo o que está estabelecido.

Nós precisamos entender que no  mundo as coisas são guiadas por princípios.
Existem os princípios de família, os princípios do trabalho, os princípios do relacionamento, e os princípios de Deus.

Quando esses princípios são violados, eles foram transgredidos.
E o que faz isso, e tenta encobrir, tenta justificar o porquê de ter feito, esse enfrentará dificuldades sempre.
A dificuldade é algo que atinge a todos, alguns mais e outros menos, alguns em uma certa área e outros em outras, isso é normal, agora viver em permanente dificuldade, é sinal de que algum princípio está sendo transgredido, está sendo violado e isso atrai maldição.
Exatamente por conta de um princípio de Deus que diz, que obediência atrai bênção, desobediência atrai maldição.

Segundo, ele diz que o que confessa, rompe com esse princípio maldito, e se habilita a viver embaixo de bênção.

Como deve ser essa confissão?

1) Toda confissão deve ser feita primeiramente a Deus.
É a Ele que eu devo ir, e devo me abrir e contar tudo.
Eu não posso  deixar de contar nada para Ele, porque Ele sabe tudo a respeito de mim, e Ele quer me ouvir para que possa me perdoar e assim eu ser abençoado. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo.1:9)
Essa confissão a Deus é aberta, explicita e detalhada.

2) Eu preciso confessar a quem magoei, a quem foi de alguma forma prejudicado por minha atitude de pecado, de rebeldia e de transgressão.
Essa confissão não precisa de detalhes, pois os detalhes mais claros e mais íntimos ficam reservados para o Senhor. Para com o meu irmão, eu preciso simplesmente lhe pedir perdão porque agi mal contra ele.

Esse é o segredo, essa é a formula.
De um lado diz que o que  encobre  não anda, não cresce, não avança, não desenvolve-se.
Do outro lado diz que o que confessa, alcança misericórdia, que traz o crescimento, que traz a prosperidade, que traz a alegria e que traz a paz.

Agora, existe um fator fundamental para que isso seja real e autêntico  na vida de que está se expondo a essa experiência, o texto diz que eu preciso D E I X A R.

Fazendo isso, não tem porque ter choro, e muito menos lamento.
Deuteronômio. 28: 1– 68

Deuteronômio. 30: 15 – 20

Quando a lâmpada não está apagada

QUANDO A LÂMPADA NÃO ESTÁ APAGADA
Texto Base: Sl. 119:105 

“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para os meus caminhos” 
Esse sem dúvida alguma é um dos textos mais conhecidos e citados, no que se refere a importância e ao valor da Bíblia.
No entanto, precisamos entender, que, o que está escrito, está, não para permanecer escrito, registrado no papel, mas para que se torne vida em nós.

Por isso precisamos entender que:
- A Bíblia é comparada a uma lâmpada.
A lâmpada ilumina, mostra o caminho, nos livra de cair em valas, em buracos, no abismo.
A lâmpada faz com que nosso olhos  vejam o que está em nosso redor, pois ela é portadora da luz.
A Bíblia é essa lâmpada, que nos mostra o caminho que devemos seguir, que nos mostra por onde devemos andar.
A  Bíblia faz com que nossos olhos vejam além do que está diante de nós, pois ela é a Palavra de Deus, e portanto é portadora da luz.
No entanto, a  lâmpada, que tem o valor por iluminar, e nos apresentar tudo o que acabamos de citar, não terá valia nenhuma para nós, se ela estiver apagada.
Poderá ser a de maior potência, mas não terá condições de nos mostrar nada em meio a escuridão.
Da mesma forma a Bíblia, precisa está acesa em nossa vida, precisa ser lida todos os dias, precisar ser objeto de minha devoção, do meu amor do meu interesse, do meu desejo. Para que se cumpra na minha vida o que Ela mesma diz:
“Guardo no coração as Tuas Palavras para não pecar contra ti”. (Sl.119:11),
E...”Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.(Mt.6:21)
A continuação do nosso texto base diz que além de lâmpada para os  meus pés, ela é Luz para os meus caminhos.
O interessante ai, é que ela não está dizendo que é luz para o caminho dos outros, mas para os meus caminhos.
Isso se dá, porque a Bíblia, ela é um livro que trata com a individualidade humana. Apesar de ter sido escrita para a humanidade como um todo, e todos precisam, conhecê-la, ela foi escrita para mim e para você.
O que está contido em suas páginas é individual, é recado de Deus para mim como individuo, por isso é que ela é chamada de Palavra de Deus, porque Deus fala na individualidade, mesmo a despeito da coletividade.

A minha atitude para com a Bíblia:
A) Devo amá-la.
Preciso aprender a amar a Bíblia, porque quando amo, eu desejo esta perto, quando eu amo eu desejo agradar, quando amo, eu desejo obedecer.
Precisamos pedir que o Senhor encha o nosso coração de amor por Sua Palavra, por amor pela Bíblia.

B) Devo crer nela.
Não posso me deixar levar pela dúvida em relação a Palavra, não devo me deixar conduzir por pensamentos que o diabo muita das vezes traz  para fazer com que percamos o referencial daquilo que Deus tem nos dado.
Devo crer na Bíblia de maneira incondicional, ou seja: se ela diz que é, é!!!

C) Devo cuidar da Bíblia
Nós cristãos, vivemos em uma dicotomia muito interessante.
Nós dizemos e não fazemos.
Nós temos cuidado com tudo o que é nosso, mas não temos cuidado para com o que é de Deus.
Cuidamos de nossos livros, de nossos cadernos, de nossas apostilas, mas muita das vezes, a nossa Bíblia, fica relegada a um canto esquecida enchendo-se de poeira, retratando assim o estado de nossa alma.

Precisamos re-ver os nossos posicionamentos em relação as coisas de Deus, para que possamos ter condições reais e verdadeiras de dizer, que pela nossas ações, e pelo nosso zelo e cuidado por Suas coisas, somos verdadeiramente Seus filhos.

Quando não estou entendendo nada

QUANDO NÃO ESTOU ENTENDENDO NADA
Texto Base: Sl. 64:1

“Ouve-me, ó Deus, a minha voz nas minhas perplexidades; preserva-me a vida do terror do inimigo”. 
Há uma tendência quase que generalizada, que tem se estendido por várias gerações, a respeito da proteção divina sobrenatural sobre o crente.
Parece que de uma hora para outra, nós deixamos de ser gente, deixamos de ser seres humanos, deixamos de viver em mundo complexo e cheio de  ambigüidades e nos tornamos ETs de nossa própria morada.
Durante muito tempo, a igreja foi distorcida com uma mensagem adaptativa a nossa vontade e ao nosso desejo de querer receber apenas o que nos agrada, isso tem provocado um grande mal.
Não é isso o que a Bíblia diz, e não foi isso o que Jesus ensinou.

No texto que serve de base para este estudo, nós presenciamos algumas situações:
1) O salmista Davi inicia este salmo pedindo que Deus o escutasse.
Parece que para ele Deus não estava respondendo, o que leva a crer que apesar da comunhão, da intimidade, do relacionamento estreito com Deus, não estava havendo resposta ao seu clamor.
E ele chama isso de perplexidade.

2) Ele pede que Deus preserve a sua vida, para que ela não venha sucumbir ante o terror do inimigo.
Nós somos seres vulneráveis, sujeitos a todo tipo de ação interna e externa, que vem para nos afetar e isso nos deixa perplexo.
Não é pecado em algum momento se ter sensação de que se está só.
Não é pecado em algum momento ter a sensação de medo pelo que possa vir acontecer.
Não é pecado dizer para Deus, que não está ouvindo a Sua voz.
Não é pecado se assumir como gente, como ser humano, que admite a sua fragilidade e por isso mesmo é vulnerável.
O pecado está, em meio a luta, em meio a dor, em meio a sensação de que está só, se esquecer das promessas de Deus.
Ele nunca irá falhar, Ele nunca nos deixará só, Ele nunca virará a costa para nós, mas nos proverá com a Sua infinita graça.

Como fazer para manter a confiança em meio a adversidade e perplexidade da vida?
 1) Desenvolver comunhão com a Palavra.
Ela nos dá o suporte necessário para saber que por maior que seja a luta nós temos a vitória.
Ela nos aviva a promessa de Deus, que para a nossa vida, Ele tem o sim, o amém e o realizar.
Ela nos dá segurança para crer que mesmo que pareça que não está nada bom, Ele está trabalhando e o final de sua obra em nós será maior do que possamos imaginar.

2) Não murmurar.
A murmuração é uma ofensa a Deus. É dizer pra Ele, que não confiamos, que Ele não é suficiente para nos prover e para nos livrar.
Murmurar é chamar Deus de mentiroso.
Murmurar é o canal de sintonia com o diabo, e abre portas para o inferno.

3) Saber confiar mesmo quando não se sabe o que está acontecendo.
O salmista, no texto que estamos estudando, em meio a um turbilhão de lutas, e de coisas que lhe estavam acontecendo, e sendo tomado por uma perplexidade que desconhecia, ele se volta para Deus, e a Ele pede socorro
É isso que devemos fazer, e é assim que devemos agir, sabendo que como gente e como seres humanos que somos, enquanto estivermos aqui na terra, estaremos sujeito a essas coisas.

“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo. 16:33)

Render-se a Ele

RENDENDO-SE A ELE
Texto Base: Sl. 138:1

“Render-te-ei graças, Senhor de todo o meu coração; na presença dos poderosos te cantarei louvores” 
Parece interessante esse texto,
Primeiro porque o salmista começa dizendo a Deus que Lhe renderá graças.
Para podermos render graças a Deus, é preciso e necessário que se esteja embaixo dessa graça.
E a graça nada mais é do que o reconhecimento de que não se merece nada e no entanto se recebe tudo.
Há, porém um destaque textual que define tudo, quando ele diz, que esse render graças a Deus, é de todo o coração.
Ai está o segredo para se “cair na graça” de Deus.
Muitas vezes temos para com Ele um relacionamento unicamente interesseiro, outras vezes temos por Ele  um relacionamento paliativo, ou seja, se tudo esta indo bem, nós ficamos alegres e expressamos isso com os lábios e passamos para as pessoas a sensação de que estamos agradecidos a Ele.
No entanto, nós podemos representar para quem nós quisermos, nós podemos tentar enganar até nós mesmo, mas nunca conseguiremos enganar a Deus, pois Ele de fato conhece o nosso coração.

O que é preciso fazer para estar na graça de Deus.
1) Ser sincero.
Deus é Deus de sinceridade, Deus deseja que nos exponhamos a Ele com toda a nossa sinceridade, e isso faz fazer se desencadear em nós toda uma manifestação infinita de graça, que alcançara toda a nossa vida e a nossa descendência.

2) Ver as nossas motivações.
Precisamos perguntar para nós mesmos, o que é que nos faz querer se aproximar de Deus. O que é que estamos querendo por dizer que desejamos segui-lo. O que é que nos faz vir a igreja.
Todas essas coisas devem ser questionadas em nós, pois isso revelará as nossas reais motivações.

- Não devemos nos chegar a Deus por interesse próprio, pois isso fere a santidade de Deus que nos ver apenas como mercenários, e não como filhos amados que desejam de coração agradar ao Pai.

 - Não devemos nos chegar a Deus, porque apenas gostamos do ambiente e entendemos que com Ele é melhor do que com o diabo, para não incorremos no erro daqueles que o Senhor mencionou no livro do profeta Isaías quando disse: “Esse povo me serve de lábios, mas o seu coração está longe de mim”.

Devemos nos chegar a Deus unicamente pelo fato Dele ser, e não pelo fato Dele ter.
Quando a nossa motivação é essa, então não nos sentiremos fatigados por estarmos servindo, não seremos negligentes chegando atrasado no culto sem nenhuma reverência. Não procuraremos semear contenda dentro da comunidade, no intuito de causar divisão.
Quando a nossa motivação a Deus é de fato de coração, tudo para nós é motivo de prazer, e O servimos porque queremos e não porque somos mandados ou porque estamos sendo avaliados.
Quando a nossa motivação é de coração, podemos com toda certeza  não medir esforços para ver pessoas chegando ao conhecimento de Sua graça, porque não mediremos esforços para ir e pregar a Palavra.
Quando a nossa motivação é do coração, então não existirá para nós diferença social, entre grandes ou pequenos, pois todos serão iguais a nível da necessidade de conhecerem a Deus.
E ai sim, poderemos dizer como o Salmista:

“Na presença dos poderosos te cantarei louvores” (Sl.138:1b)