sábado, 7 de março de 2015

A figueira murcha

A FIGUEIRA MURCHA
MATEUS 21.17-20

Esta figueira traz para nós várias lições solenes. É um grito de condenação à nação judaica, às igrejas estéreis e aos crentes sem frutos

I. Há no mundo casos de profissão promissora, porém infrutífera

a)  Pessoas As envolvidas neles superam, em muito, tantas outras - Elas nos impressionam pela conversa, pelos modos . São loquazes na conversa, profundos na especulação teológica.

b)  Tais pessoas parecem desafiar as estações do ano  - A figueira produz os frutos antes das folhas. Certas pessoas parecem muito adiantadas em comparação com as pessoas ao seu redor, mas é só fachada, só aparência.

c)  Tais pessoas ultrapassam a regra comum do crescimento  -  A regra primeiro figo, depois folha. Essas pessoas professam, proclamam o fruto, mas não o possuem.

d)  Tais pessoas usualmente atraem a atenção dos outros - Segundo Mc 11.14 Nosso Senhor viu de longe essa árvore. As demais árvores ainda não tinham folha. Essa árvore era a única que estava em destaque. Essas pessoas não têm nenhuma modéstia, tocam trombetas e anunciam frutos que não possuem.

e)  Tais pessoas não somente atraem o olhar, como também freqüentemente atraem o convívio de homens bons - Jesus e os discípulos foram até a figueira. Ela os atraiu. Existem pessoas que fascinam outras pela sua super-espiritualidade de trombeteiam. Parecem ser piedosos, fervorosos, mas é só folhas.

II. Essas pessoas serão inspecionadas pelo Rei Jesus
a)  Ele procurará fruto  - Ele perscruta profundamente a nossa vida para ver se tem fruto, alguma fé genuína, algum amor verdadeiro, algum fervor na oração. Se ele não ver frutos não ficará satisfeito.

b)  Jesus tem o direito de esperar fruto quando Ele vem procurá-lo  - Ele tinha direito de encontrar fruto porque o fruto aparece primeiro, depois as folhas. Aquela árvore estava fazendo propagando de algo que ela não possuía. Jesus tem encontrado fruto em você? Conforme João 15.8  o Pai é glorificado quando produzimos muito fruto e essa é a prova de que somos discípulos de Jesus.
c)  Fruto e o que o Senhor deseja ardentemente  - Jesus teve fome. Ele procurava fruto e não folhas. Ele não se satisfaz com folhas. Ele sente necessidade de sermos santos.

d)  Quando Jesus se aproxima de uma alma Ele se aproxima com discernimento agudo - Dele não se zomba. A Ele não podemos enganar. Já pensei ser figo aquilo que não passava de folha. Mas Jesus não comete engano. Ele não julga segundo a aparência.

III. O Resultado da vinda de Cristo será terrível para quem fez uma profissão fervente, mas sem fruto

a)  Onde deveria achar fruto, achou somente folhas - Se eu professo a fé sem a possuir não se trata de uma mentira? Se eu professo arrependimento sem tê-lo não é uma mentira? Se eu participo de ceia, mas estou em pecado e não amo aos meus irmãos não é isso uma mentira? A profissão de fé sem a graça divina é a pompa funerária de uma alma morta.

b)  Jesus condenou a árvore infrutífera - Jesus não apenas a amaldiçoou, ela já era uma maldição. Ela não servia para o revigoramento de ninguém.


c)  Ele pronunciou a sentença contra ela - A sentença foi fica como está, estéril, sem fruto. Continue sem a graça. Jesus dirá no dia final APARTAI-VOS para aqueles que viveram a vida toda apartados. Continue o imundo sendo imundo. 

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