A
FIGUEIRA MURCHA
MATEUS 21.17-20
Esta figueira traz para nós várias lições solenes. É um grito de condenação à nação judaica, às igrejas estéreis e aos crentes sem frutos
I. Há no mundo casos
de profissão promissora, porém infrutífera
a) Pessoas As envolvidas neles
superam, em muito, tantas outras - Elas nos impressionam pela conversa,
pelos modos . São loquazes na conversa, profundos na especulação teológica.
b) Tais pessoas parecem
desafiar as estações do ano - A figueira produz os frutos antes das
folhas. Certas pessoas parecem muito adiantadas em comparação com as pessoas ao
seu redor, mas é só fachada, só aparência.
c) Tais pessoas ultrapassam a
regra comum do crescimento - A regra primeiro figo, depois
folha. Essas pessoas professam, proclamam o fruto, mas não o possuem.
d) Tais pessoas usualmente
atraem a atenção dos outros - Segundo Mc 11.14 Nosso Senhor viu de longe
essa árvore. As demais árvores ainda não tinham folha. Essa árvore era a única
que estava em destaque. Essas pessoas não têm nenhuma modéstia, tocam trombetas
e anunciam frutos que não possuem.
e) Tais pessoas não somente
atraem o olhar, como também freqüentemente atraem o convívio de homens bons
- Jesus e os discípulos foram até a figueira. Ela os atraiu. Existem pessoas
que fascinam outras pela sua super-espiritualidade de trombeteiam. Parecem ser
piedosos, fervorosos, mas é só folhas.
II. Essas pessoas serão inspecionadas
pelo Rei Jesus
a) Ele procurará fruto
- Ele perscruta profundamente a nossa vida para ver se tem fruto, alguma fé
genuína, algum amor verdadeiro, algum fervor na oração. Se ele não ver frutos
não ficará satisfeito.
b) Jesus tem o direito de
esperar fruto quando Ele vem procurá-lo - Ele tinha direito de
encontrar fruto porque o fruto aparece primeiro, depois as folhas. Aquela
árvore estava fazendo propagando de algo que ela não possuía. Jesus tem
encontrado fruto em você? Conforme João 15.8 o Pai é glorificado quando produzimos
muito fruto e essa é a prova de que somos discípulos de Jesus.
c) Fruto e o que o Senhor
deseja ardentemente - Jesus teve fome. Ele procurava fruto e não
folhas. Ele não se satisfaz com folhas. Ele sente necessidade de sermos santos.
d) Quando Jesus se aproxima de
uma alma Ele se aproxima com discernimento agudo - Dele não se zomba. A Ele
não podemos enganar. Já pensei ser figo aquilo que não passava de folha. Mas
Jesus não comete engano. Ele não julga segundo a aparência.
III. O Resultado da vinda
de Cristo será terrível para quem fez uma profissão fervente, mas sem fruto
a) Onde deveria achar fruto,
achou somente folhas - Se eu professo a fé sem a possuir não se trata de
uma mentira? Se eu professo arrependimento sem tê-lo não é uma mentira? Se eu
participo de ceia, mas estou em pecado e não amo aos meus irmãos não é isso uma
mentira? A profissão de fé sem a graça divina é a pompa funerária de uma alma
morta.
b) Jesus condenou a árvore
infrutífera - Jesus não apenas a amaldiçoou, ela já era uma maldição. Ela
não servia para o revigoramento de ninguém.
c) Ele pronunciou a sentença
contra ela - A sentença foi fica como está, estéril, sem fruto. Continue
sem a graça. Jesus dirá no dia final APARTAI-VOS para aqueles que viveram a
vida toda apartados. Continue o imundo sendo imundo.
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