SEMINARIO PARA LIDERES
Atos
5:41,42
I.
Existem
dois tipos de células a de multiplicação e a de discipulado.
1. CÉLULA DE MULTIPLICAÇÃO?
A Célula é a maior força
dentro da Visão. Ela é a força geradora para ganhar almas, é o lugar onde cada
cristão tem a possibilidade de começar seu ministério e cumprir seu chamado em
Deus. Através das Células podemos entrar em todas as áreas da sociedade sem
qualquer preconceito religioso ou barreira denominacional.
É uma reunião de alguns
discípulos que convidam amigos para participarem.
A célula é uma ferramenta
extraordinária para ganhar vidas
Objetivo
da célula:
a. Ganhar vidas, logo a célula deve ser
evangelística.
Toda célula tem a prioridade
de ganhar vidas para Cristo e conduzi-las até a Igreja.
A célula não pode ser uma
reunião só para cumprir um programa da igreja ou para o líder dizer que tem uma
célula e está formando uma geração
Público
Alvo
Descrentes
Local
de funcionamento
Devem funcionar de
preferência nos lares, pela facilidade de acesso das pessoas. Quando realizamos
uma célula em uma residência, nós passamos a ter legitimidade espiritual dentro
desse território e conquistamos a família para Jesus.
Horário
da reunião de célula
As células devem ter como
princípio a pontualidade. Não podemos ter reuniões longas, onde nunca temos
horários para começar e pior para terminar.
Quando deixamos de começar
uma reunião porque só chegaram alguns, estamos desonrando aqueles que nos
honraram para honrarmos aqueles que nos desonraram chegando atrasados.
Então a célula deve ter a
duração de uma hora.
Quem
deve ministrar na célula?
O líder ou o Timóteo.
Devemos evitar trazer pessoas de fora para ministrar células
O
líder
Deve ser alguém apaixonado
pelo Senhor e por vidas – (João 21:15-17)
Deve ser alguém desatado;
Deve ter preparo teológico,
mas acima de tudo espiritual
Programa
da Célula
A reunião de célula deve ser
gerada no espírito pelo Espírito Santo. Não pode ser algo seco, mecânico, pois
é a glória de Deus que fará com que as vidas se convertam.
O
que deve conter na reunião de célula?
1.
Palavra de Boas- Vindas e oração inicial
2.
Dois louvores – bem alegres
3.
Estudo da célula
4.
Apelo
5.
Oração pelos motivos dos visitantes
Obs: Vamos evitar reteté,
falar em línguas estranhas, gritos, danças espirituais... Para que não haja
confusão na cabeça do visitante.
As
mensagens
Devem ser ministrados exclusivamente
os estudos dados pelo Pastor, pois estes foram preparados para os visitantes.
O líder não deve deixar para
se preparar na última hora, ele precisa ler o estudo, meditar nele, tirar suas
dúvidas antes para não se enrolar e nem propagar heresias.
A célula não é lugar de
exortação no sentido doutrinário, é lugar de multiplicação. Devemos pregar as
boas novas do Reino. Ali não é lugar de pregar doutrina, e sim salvação.
A
multiplicação
As células devem ter como
meta a multiplicação. Porque, caso contrário, vira panelinha, igrejinha, e nesse caso, a célula fica impedida de cumprir
o seu propósito que é o de ganhar vidas.
Quando isso acontece,
paramos de crescer.
Para multiplicar é
necessário que haja a formação de novos líderes. A falta de líderes têm se
constituído o maior impedimento para a multiplicação saudável. Assim devemos
investir em liderança.
Nenhum líder pode se
considerar um líder de êxito, se seu legado não for adiante, se ele não formar
discípulos que dêem continuidade a obra que ele iniciou, ele na verdade não fez
muita coisa.
O verdadeiro líder é aquele
que forma outros líderes como ele, líder de êxito é aquele que passa o manto,
que seu trabalho não para com sua ausência.
A célula deve ser iniciada
com 3 e multiplicada com 12
2. CÉLULAS DE DISCIPULADO
·
Células formadas
pelos líderes de célula, que conseqüentemente serão 12.
·
A célula de
discipulado é lugar de edificação, doutrina, prestação de contas
·
A célula deve
obedecer a um padrão de organização administrativa
- Deve ser cadastrada
– o cadastro deve ser feito na central de consolidação.
CELUGRAMA
II.
FAZENDO
DISCÍPULOS
Cada líder de célula deve
ser um discipulador. Um líder de ministério deve ver seu trabalho impactando
vidas. Estas orientações nos ajudam na compreensão do relacionamento no
discipulado. Estes são alguns tipos de relacionamentos impróprios no
discipulado. Evitá-los só trará benefícios à obra de Deus:
1. Solteiros não
devem acompanhar casados em seus problemas.
Os problemas de casais só
devem ser tratados por quem é casado e tem experiência na esfera familiar. Os
problemas sexuais, principalmente, são os mais difíceis para um solteiro
resolver. É claro que podem ocorrer exceções, mas estou convencido de que elas
são extremamente raras.
2. Rapazes não devem discipular moças (e vice-versa).
2. Rapazes não devem discipular moças (e vice-versa).
Embora um rapaz possa levar
uma moça a Cristo, e vice-versa, não deve ser ele o seu discipulador. Também
não é prudente uma moça acompanhar um rapaz nos primeiros passos da sua vida
cristã. Os riscos de um envolvimento sentimental estão sempre presentes, e a
relação pode acabar se desvirtuando.
3. Homens casados não
devem acompanhar moças e mulheres casadas, mulheres casadas não devem
acompanhar rapazes e homens casados, em relacionamento de discipulado.
Você nunca deverá acompanhar uma mulher recém-convertida casada, a menos que sua esposa participe diretamente com você. Isto significa que você só fará o acompanhamento de uma mulher (caso não exista ninguém mais para fazê-lo) se e somente se sua esposa estiver presente em todos os encontros do relacionamento. Jamais visite uma mulher casada para aconselhamento sem que seu marido esteja presente, e sem que você esteja acompanhado pela sua esposa. Se você for casado, faça-se acompanhar por duas irmãs líderes, ou, de preferência, por um casal (marido e mulher) de líderes.
Você nunca deverá acompanhar uma mulher recém-convertida casada, a menos que sua esposa participe diretamente com você. Isto significa que você só fará o acompanhamento de uma mulher (caso não exista ninguém mais para fazê-lo) se e somente se sua esposa estiver presente em todos os encontros do relacionamento. Jamais visite uma mulher casada para aconselhamento sem que seu marido esteja presente, e sem que você esteja acompanhado pela sua esposa. Se você for casado, faça-se acompanhar por duas irmãs líderes, ou, de preferência, por um casal (marido e mulher) de líderes.
4. É melhor que haja uma grande
diferença de idade entre discipulador e discípulo.
Quando o novo convertido é muito mais
velho ou muito mais experiente que o discipulador há o risco de, em vez de
“salgar”, o discipulador venha a ser “salgado” pelo outro; ou seja, em vez de
influenciar, acabe sendo influenciado; o que, na maioria dos casos, não
funcionam.
5. Não manipule seu discípulo.
5. Não manipule seu discípulo.
A Palavra diz para guardarmos o
rebanho de Deus que há entre nós, não como constrangidos, mas espontaneamente,
como Deus quer...; não como dominadores dos que nos foram confiados; antes
tornando-nos modelos do rebanho (I Pe 5:2,3). O ato de “seguir” deve ser
decorrência do exemplo, e não de manipulação. Não obrigue o novo convertido a
obedecê-lo! “Tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para
servir...”, assim o discipulador deve servir o discípulo, e não ser servido por
ele!” (Mt 20:28).
6. Não tenha pressa quanto aos ensinos
da Palavra.
Não dê alimento demais ao seu
discípulo, porque você poderá lhe produzir uma intoxicação espiritual. Você
pode fazer observações e esclarecer dúvidas, durante a leitura, mas nunca
forçar o discípulo a “comer’’ mais do que seu “estômago’’ é capaz de suportar.
Não tenha pressa! O mais importante é que o novo crente desenvolva com você uma
relação de amizade, a ponto de gostar da Palavra de Deus e tomar a decisão de
se vincular à igreja. E é através de você que ele conseguirá isso!
7. O seu discípulo deve ser da sua
própria célula.
Não cuide de filhos de outros. Cada
célula deve providenciar discipuladores para os seus próprios crentes e novos
convertidos. Se uma célula é muito pequena e houve um grande número de
conversões, repentinamente, então o pastor ou líder daquela rede deverá ajudar
o líder a cuidar de cada um deles, até que tudo se normalize.
8. Não seja legalista.
Não tente mudar nenhuma pessoa, tendo
por base seu preconceito pessoal. Não queira mudar o exterior, se o interior
ainda não foi mudado. Não se prenda a coisas exteriores, mas leve o novo crente
a ter uma experiência íntima e profunda com Deus.
9. Cuidado com a negligência.
Não seja negligente com a
pontualidade, e também não desmarque um encontro na última hora, a não ser que
haja um motivo realmente forte para isso. Os novos convertidos se ressentem
dessas atitudes, que eles interpretam como sendo indisposição, má
vontade ou mesmo rejeição. Lembre-se de que, para ele, você é o
padrão de cristão; portanto, cuidado para não decepcioná-lo com atitudes como
falta de pontualidade, inconfidências, etc. Não deixe de orar pelo seu
discípulo, e nem o abandone aos cuidados de outros, durante as primeiras
semanas após o novo nascimento. Sugira que ele adquira produtos necessários ao
seu crescimento espiritual.
10. Cuidado com o horário.
Não ultrapasse o horário com o seu
discípulo. Evite tomar o tempo dele desnecessariamente. Seja cuidadoso para não
ter encontros em horários impróprios – como muito tarde da noite – e nem em
lugares muito movimentados, onde não seja possível a privacidade.
11. Cuidado com a aparência
Não há nada de errado com roupas
informais, como bermudas e camisetas (claro que no padrão da decência), mas
seja cuidadoso com a higiene pessoal: limpeza, odores e aparência geral. Se o
encontro for na casa do discípulo, e se ele for novo na fé, seja ainda mais
criterioso com a sua aparência.
12. Não tente resolver problemas
complexos.
Pessoas com problemas na área de
drogas, alcoolismo, homossexualismo, prostituição, depressão profunda,
envolvimento severo em satanismo e outras dificuldades semelhantemente graves,
exigem um acompanhamento especializado. Procure o seu pastor. Seja humilde e
não tente fazer algo que está além de sua capacidade e maturidade.
13. Cuidado com o zelo excessivo.
Ficar guardando o discípulo o tempo
todo compromete a vida espiritual dele. Os crentes superprotegidos são
inseguros e necessitam constantemente de “mamadeira espiritual”. Não faça tudo
por ele. Deixe que ele se esforce um pouco também. Por exemplo, você não tem
que buscá-lo de carro para todas as reuniões da igreja ou da célula. Assim como
as crianças podem ficar mimadas, crianças na fé também ficam. Deixe que o seu
discípulo ande com as próprias pernas!
14. Não sufoque o seu discípulo.
O cuidado exagerado pode ser perigoso.
A conseqüência disso será que o discípulo se cansará de você e da igreja. Se
ele se sentir sufocado, poderá fugir, e o inimigo acabará encontrando brechas
para arrastá-los de volta para o mundo. Essa prática é mais comum entre os
jovens; por isso, se você é discipulador jovem, atente para a orientação de
Paulo a Tito: “... exorta os jovens a que sejam moderados” (Tt 2:6). Tenha
equilíbrio. Respeite a privacidade do outro e não o sobrecarregue com excesso
de atenção.
15. Fuja da superdependência.
Há discípulos muito pegajosos. O novo
convertido, ávido por aprender, toma a idéia de “ter comunhão” de uma forma
extrema. Com isso, transforma-se em “perseguidor” do seu discipulador, a ponto
de não fazer nada sem que ele o saiba primeiro. É louvável por parte do
discípulo querer ser tratado e coberto, mas essa dependência não pode ser
transportada para os atos do cotidiano, e até mesmo os afazeres mínimos. Não
permita que o novo convertido seja dependente de você!
16. Não viole a privacidade.
O bom discipulador tem plena
consciência de que Deus é um ser nobre; o que quer dizer que Seu caráter manso,
moderado e prudente respeita o livre-arbítrio do homem. Não ultrapasse os
limites da privacidade do seu discípulo, tanto a nível pessoal quanto familiar.
Uma coisa é o novo convertido espontaneamente contar, confessar, confidenciar
algo de sua intimidade; outra bem diferente é o discipulador “forçar a entrada”
e invadir sua privacidade e intimidade. Quando a convicção de pecado provém da
atuação do Espírito Santo, naturalmente o novo convertido buscará a sua ajuda
como irmão em quem confia, e abrirá o coração pra você. Espere o sinal de Deus!
17. Não faça negócios.
17. Não faça negócios.
Durante o período da consolidação,
você não deve fazer qualquer tipo de negócio com o seu discípulo.
Principalmente com o novo crente, que ainda não tem maturidade, e que se
escandaliza com coisas muito pequenas. Não dê e nem empreste ao seu discípulo.
Evidentemente, o contrário está valendo. Se você sentir uma direção de Deus
para ajudá-lo, procure o seu pastor e faça-o de maneira anônima. Não queremos
novos convertidos transformados em sanguessugas dentro das células!
18. Evite fazer críticas
18. Evite fazer críticas
Julgar não ajuda em nada. Censurar e
“pegar no pé” nunca mudou ninguém. Você é o irmão mais velho deve ser o
motivador do mais novo. Tenha sempre uma palavra positiva e de fé, para
levantar o anônimo do seu discípulo! Você é um consolidador de alicerces e não
um dinamitador de auto-estima! Evidentemente, essas observações não fecham
questão, mas são fundamentais para alcançarmos uma relação sadia no
discipulado. Segundo o modelo de Jesus. Discipulado para nós é “andar junto” e
não apenas pregar a Palavra por isso; acreditamos não ser possível o
“discipulado de massa”, como no modelo “púlpito e auditório”, ou “sala de
aula”.
Não estamos advogando contra a escola
bíblica dominical – longe de nós! -; mesmo porque, cremos que todos os modelos
de ensino têm o seu valor. Entretanto, o que imaginamos é que há uma distinção
clara entre o ensino e o discipulado.
No ponto de vista que defendemos, o
discipulado é muito mais profundo que o ensino. Sabemos que o discipulado
inclui o ensino, mas não cremos que ensinar seja discipular!
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