WORK-SHOP DE RECEPÇÃO E INTRODUÇÃO DE VISITANTES
ORGANIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DE RECEPÇÃO E INTRODUÇÃO
1.O
MINISTÉRIO INSERIDO NO CONTEXTO DA IGREJA LOCAL
A VISÃO DO
MINISTÉRIO – Deve ser um ministério reconhecidamente
habilitado a dar suporte à realização das diversas programações da igreja,
organizando a recepção das pessoas de forma que sintam bem acolhidas,
promovendo sua melhor acomodação, bem como prestando informações e serviços de
apoio a outros ministérios envolvidos nos eventos e ao público, contribuindo
para a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento e à ação do Senhor
nas vidas dos presentes.
A MISSÃO DO
MINISTÉRIO – Contribuir para um ambiente adequado à
realização das programações da igreja, através da organização dos serviços de
recepção.
2.PERFIL
DO RECEPCIONISTA
ÿ
Ser membro da igreja local ou estar em
processo de membresia
ÿ
Ser pontual
ÿ
Ser assíduo no cumprimento da escala e
reuniões do ministério
ÿ Ter dons como: serviço, hospitalidade,
misericórdia, auxílio/socorro ou ter paixão por recepcionar e/ou ajudar
pessoas.
3.POSTURA
DE UM RECEPCIONISTA
Sempre primar por um atendimento de
qualidade e, para isso, utilizando quatro princípios básicos deste atendimento
que são os de receber:
1.1.
Com rapidez
– Devemos conhecer bem e com antecedência toda a programação, bem como os
preletores dos eventos para poder prestar informações corretas, precisas e
rápidas, saber quem são as pessoas que exercem os cargos na igreja.
2.2.
Com cortesia
ÿ
Usar as palavras mágicas de cortesia:
ü Obrigada!
ü Por
favor!
ü Às
ordens!
ü Perdão!
ÿ
Receber e contagiar cada pessoa com
uma saudação, um olhar e um sorriso;
ÿ Exercer
autoridade com mansidão e amor, com crianças e pessoas que porventura estejam
atrapalhando o bom andamento da programação;
ÿ Evite
tocar nas pessoas, se for o caso, não mande sentar, apenas mostre a cadeira.
3.3.
Com interesse:
ÿ
Evitar conversas paralelas durante o
momento em que estiver recepcionando;
ÿ
Usar de empatia, que é a capacidade de
colocar-se no lugar da outra pessoa;
ÿ
Tratar a todos os recepcionados de
maneira igual, sem acepção;
ÿ
Investir tempo, procurando sempre
solucionar os problemas do recepcionado;
ÿ
Sempre que possível chamar o
recepcionado pelo nome;
ÿ
Ouvir com atenção o que o recepcionado
tem a dizer;
ÿ
Jamais permitir ser interrompido durante
um contato com um recepcionado, pois este é sempre o assunto mais importante;
ÿ
Não julgar as pessoas por aparência,
nunca faça acepção, receba sempre a pessoa como ela estiver, ao chagar a igreja
(mesmo bêbado, suja ou mal vestida). Agindo assim já tivemos oportunidades
maravilhosas de ver o Senhor agir em vidas de alcoólatras, drogados e outros.
ÿ
Ao atender uma pessoa, fale
naturalmente, claramente, com entonação de voz adequada e compassadamente,
evitando-se assim, expressões confusas e má interpretação.
4.4.
Com zelo na apresentação pessoal
As
mulheres devem evitar maquiagem e perfumes fortes, jóias barulhentas, roupas
curtas, decotadas, transparentes ou coladas ao corpo, evitando tanto causar
escândalo aos visitantes quanto aos próprios irmãos em Cristo.
Os homens
devem estar sempre com barba feita e cabelos penteados.
4.MATERIAIS
NECESSÁRIOS
Uniformes, a
fim de que os voluntários do ministério sejam facilmente identificados.
5.COMO
ESTRUTURAR?
Pense
no ministério, coloque no papel a missão, visão e rotinas de acordo com sua
realidade (ambiente, número de pessoas que freqüentam a igreja – entre membros,
congregados e visitantes e o número suficiente de voluntários);
Identifique
na igreja as pessoas para servirem no ministério, através de seus dons,
talentos, paixão e estilo pessoal;
Convide-as
a conhecer o ministério (missão, visão e rotinas);
Apresente
o ministério, de maneira objetiva (se possível use dinâmicas, quebra-gelo e
ainda exemplos da realidade, que denunciam a necessidade de se ter um
ministério de recepção e introdução de visitantes);
Depois
da apresentação, para aquelas que se identificarem com o ministério, faça um
treinamento, colocando-as a par das rotinas e posturas, bem como da visão e da
missão;
Identifique
entre os voluntários, aqueles que podem formar a liderança do Ministério, que é
aquela pessoa ou grupo que vai dirigir o material de trabalho como: as escalas
(vide anexo), convites de reuniões, avisos nos boletins da igreja, organizar os
serviços de correio, etc.
Tenha
reuniões mensais para avaliação do serviço, encorajamento dos voluntários ou
simplesmente para orar pelo ministério;
Divida
os voluntários em equipes, com um coordenador em cada uma, este deve conhecer
bem toda a rotina do ministério e a logística do local e do evento e, ter autonomia
suficiente para tomar decisões;
Ter um
suporte de oração, feito por pessoas do ministério ou não.
O MINISTÉRIO COMO
ESTRATÉGIA DE EVANGELIZAÇÃO
A introdução
e recepção de visitantes podem abranger diversas atividades. Muitas pessoas
precisam envolver-se no ministério. Haverá necessidade de bastante coordenação.
Por isso, será necessário ter alguém bem organizado para servir como o líder
geral do Ministério de Recepção e Introdução.
O
ministério terá algumas equipes que num todo será o ministério em ação na
igreja:
2.1. Equipe de
introdução:
Inclui
introdutores e pessoas que trabalham na mesa de recepção aos visitantes.
A recepção dos
visitantes – a primeira visita de todos os visitantes
num culto, reunião ou programação precisa ser anotada. Também deve torna-la uma
experiência agradável para o visitante. Como se pode fazer isso?
1.Introdutores
na porta receberão o visitante com carinho e interesse, e criarão um ambiente
de aceitação;
2.Convidar
o visitante que vem pela primeira vez a chegar à mesa de recepção, para receber
informações impressas sobre a igreja, que podem ser simples: Um boletim
dominical, um folheto criará uma situação favorável pra preencher uma ficha a
registrar sua visita. Uma ficha de três vias, uma vai para o Pastor, a segunda
para o ministério de Evangelização (liderança) e a última para a equipe de
arquivos e cartas.
3.Se
o visitante chegar à igreja sozinho, o introdutor deve perguntar se ele conhece
alguém da igreja que deseja encontrar. Se esse for o caso, pode apresenta-lo ao
membro pelo qual o visitante está esperando. No caso de um visitante que não
marcou encontro, o introdutor apresentará a alguém que está no santuário. A
pessoa escolhida será um crente que se identifique com o visitante, tanto
possível; é melhor que o visitante se sinta à vontade. Pode-se procurar
especialmente para isso os membros da Equipe de expansão.
O introdutor
normalmente lembrará ao crente que deve
ajudar o visitante quando apresenta-lo : “Quero apresenta-lo ao Irmão Celso
Pestana. Ele pode ajuda-lo(a) durante o culto com as leituras e qualquer necessidade do(a) senhor(a).”
Com visitantes que retornaram, os introdutores devem
continuar facilitando o contato entre eles e os membros com os quais podem
identificar-se e fazer amizades. Especialmente procurando os membros da Equipe
de visitação para ajudar os visitantes durante o culto.
Os introdutores
– A responsabilidade do introdutor é muito mais que apenas cumprimentar as
pessoas que entram para assistir ao culto. Por isso, a importância de se usar
técnicas corretas para uma boa recepção.
O número da
equipe tem que ser suficiente grande, para que nunca haja necessidade de se
usar pessoas não treinadas para substituí-los. Os introdutores têm uma posição
chave no processo de evangelização, pois são eles que causarão a primeira
impressão do visitante a respeito da igreja.
O introdutor
deve ter uma personalidade alegre (receber o visitante sempre sorridente) e
agradável. É importante conhecer os membros e visitantes regulares, a ponto de
se ter condições de identifica-los. Na conversa com um deles, o introdutor pode
perguntar-lhe se é a primeira vez que
visita a igreja, e se preencheu uma ficha de visitantes em outra ocasião. Se
não é a primeira visita, e o visitante não preencheu nenhuma ficha de visitante
ainda, deve conduzi-lo à mesa de recepção e prosseguir como se faz com todos os
que visitam a igreja pela primeira vez.
Observação:
Não é difícil o Pastor apresentar, pelo nome, todos que vêm à igreja pela
primeira vez. A ficha preenchida pela equipe de introdução deve ser usada.
Quase todas as pessoas gostam de ser honradas.
O pastor, ao
pronunciar os nomes dos visitantes que vêm à igreja pela primeira vez, valoriza
a sua presença. De modo igual, leva os membros a saberem quem são os
visitantes.
A equipe
deve manter um arquivo geral das fichas de visitantes, todo o material poderá
posteriormente ser reutilizado para fins evangelísticos e estatísticos.
3.1. Reuniões
Regulares
Os líderes do
Ministério de Recepção e Introdução devem fazer reuniões mensais para avaliar o
trabalho observando as falhas e procurando formas junto com seus liderados de
como revertê-las . o líder da equipe de cartas deve dar um relatório do número
de cartas enviadas. Essa é a ora de apresentar qualquer problema de recebimento
de fichas da equipe de introdução e recepcionistas, é preciso chamar atenção:
falta de informação, falta de clareza de informação, letra ilegível, etc. se
houver necessidade de mais obreiros, deve-se apresentar esse pedido.
Os líderes de cada
equipe farão reuniões semanais para consagração de vidas, avaliar o trabalho e
definir funções e tarefas para a próxima semana (estabelecer escala de
introdutores, mesários, visitadores e outras necessidades que poderão surgir).
Outras questões
poderão surgir e todas deverão ser esclarecidas e discutidas em ambas as
reuniões.
4.
CONCLUSÃO
O objetivo
principal deste ministério é apresentar a liderança, um trabalho que poderá
ajudar no crescimento da igreja. É bem certo que a necessidade se mostra bem
estampada a cada domingo quando pessoas nos visitam e por algum motivo não
tomam sua decisão ao Aldo de Cristo. Perdemos em seguida o contato sem sabermos
se pelo menos elas foram bem recebidas e se um dia voltarão a nos visitar. Sim,
são vidas que ouviram do evangelho, mas que poderão ser alcançadas se
esbanjarmos segurança, confiança e sobretudo amor para com elas. Com uma
estratégia nova e atraente como esta, podemos alcançar muitas almas para Jesus
ou levando-las a serem simpáticas com Cristo e pela sua igreja.
COMO
EXPANDIR O MINISTÉRIO
1.
CHAMAR
Cada
ministério precisa de um plano para trazer pessoas para o ministério. Um
processo efetivo para chamar pessoas para o ministério envolve: LANÇAR a visão,
IDENTIFICAR os voluntários potenciais e, CONVIDA-LOS a se integrar ao
ministério.
PROBLEMA
As
maiorias das pessoas que estão servindo não foram atraídas por uma visão,
identificadas por um líder e, então, convidadas para servirem num determinado
ministério. Geralmente, são integrados por uma seleção aleatória, em vez de
serem um resultado de um processo eficazmente definido.
LANÇAR
A VISÃO – Todo ministério dever ter estratégia para
lançar a visão ou aquela imagem de um futuro preferível eu determinado
ministério almeja. Isto fará com que aqueles que tem a mesma visão sejam
atraídos a servir neste ministério.
IDENTIFICAR
OS POTENCIAIS – Uma vez lançada à visão, todo
ministério deve ter estratégias para identificar cujo perfil de servo seja
adequado àquele ministério.
CONVIDAR
– Identificado os voluntários, a liderança deve
convida-los a um relacionamento comprometido com o ministério, que envolve dedicação
de seu tempo e dons para atingir os alvos daquele ministério.
2. ASSIMILAR
Todo
ministério precisa de um plano de assimilação (integração) efetiva de cada
voluntário convidado. Uma estratégia que ORIENTE, AGRUPE e TREINE todos os
voluntários.
PROBLEMA
Geralmente,
os relacionamentos e tarefas daqueles que começam a servir num ministério não
proporcionam um ambiente em que possam servir com confiança, competência e
apoio.
ORIENTAR
– O ministério precisa assegurar que
aquele voluntário entenda corretamente como sua pessoa, sua posição e como o
ministério, de forma geral, contribuem no cumprimento da missão global da
igreja.
AGRUPAR
– Cada novo voluntário precisa sentir que ele é parte de uma nova família
agora. A recepção calorosa e a garantia de que ele terá cuidados, nutrição e
apoio para desenvolver seu ministério precisam ser feita.
TREINAR
– Treinar novo voluntário é preciso, para desenvolver aquelas habilidades
necessárias e desempenhar seu ministério com excelência. O ministério precisa
garantir o treinamento básico de cada voluntário para que eles sejam frutíferos
e realizados.
3. MANTER
Todo
ministério precisa de um plano para manter as pessoas. Manter os servos em um
determinado ministério à valorização através de um compromisso de reconhecimento,
desenvolvimento e avaliação.
PROBLEMA
Aquela
posição no ministério está preenchida. Aquela necessidade já está suprida.
Logo, não há mais necessidade de se preocupar com aquele servo. Entretanto,
pesquisas apontam para o fato de que aos voluntários só servem por um ano se
eles não forem, sistematicamente, APRECIADAS, DESENVOLVIDAS e AVALIADAS.
APRECIAR
– Cada líder precisa desenvolver formas de estimular e encorajar os voluntários
do ministério.
DESENVOLVER
– Cada líder deve oferecer uma variedade de oportunidades de desenvolvimento
pessoal, espiritual, relacional e vocacional.
AVALIAR
– Cada líder deve oferecer, continuamente, um feedback honesto sobre atitudes e
performance de crescimento pessoal e desenvolvimento ministerial de cada
voluntário.
5.
SAIR
Cada ministério precisa de um plano para
orientar aqueles que vieram a sair do ministério. Devemos PERGUNTAR, CONSIDERAR
e AUXILIAR nesta transição.
PROBLEMA
Geralmente as pessoas deixam o ministério com
questões relacionais, pessoais ou ministeriais não-resolvidas e também não se
engajam rapidamente noutro ministério. O voluntário não desenvolve, a igreja
deixa de ser edificada e o ministério fracassa no processo de melhoria
contínua.
PERGUNTAR
– O líder deve fazer perguntas sinceras e específicas sobre o processo que
levou determinado voluntário a deixar o ministério.
CONSIDERAR
– O líder deve fazer recomendações pessoais e ministeriais para auxiliar o
voluntário. O pastor pode ser um grande auxílio tanto para o líder como para o
voluntário neste processo.
AUXILIAR
– O líder deve guiar e apoiar os voluntários que deixaram o ministério par que
sejam frutíferos e realizados noutro lugar de serviço significativo.
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